Nessa segunda-feira, 10, os alunos acampados no Campus II da UFMA – Imperatriz- aguardavam com um pouco de ansiedade a visita do deputado federal Flávio Dino.
A reunião só veio a acontecer às 00h00min. A justificativa do deputado para que tal fato ocorresse em um horário tão atípico foi a de que estava em outras anteriormente. Isso ocasionou uma quebra na regra do horário estabelecido para o fechamento dos portões da universidade (23h00min). Mas isso foi necessário...
Mais triste e lamentável do que a situação do Campus II da UFMA é observar o que de fato têm feito nossos parlamentares... Desculpem-nos... Eles têm prestado uma solidariedade franciscana.
Só isso não basta! A solidariedade para quem já está há cinco meses sem aula, sem livros praticamente e muito menos professores é pouco... Chega a ser migalha. Sim, aceitamos a solidariedade, todavia necessita-se de ações concretas.
Chegou o momento da reunião. Todos, então, juntaram-se em uma sala para “conversar”. O Sr. Reitor Natalino Salgado falou conosco através do viva-voz do celular do deputado. Iniciou-se, para surpresa geral, um monólogo que pôde ser classificado de irritante, vazio e repetitivo. Por várias vezes o Sr. Reitor pediu compreensão. Compreensão nós temos sim, e por tê-la é que não aceitamos a situação presente e assim continuamos acampados.
Como um sopro de brevidade, a ligação foi encerrada sem que ao menos tivéssemos a chance de mostrar nossas opiniões. O Sr. Flavio Dino também não pôde nos escutar, pois já era “tarde da noite”.
Afinal, o que impede o Sr. Reitor Natalino Salgado de vir até nós? Será o temor de ver com os próprios olhos o quadro lastimável de nossa universidade? Ou será ao falta de comprometimento? Ou a falta de sustentáculos para agir?
Queremos a presença do Ilmo. Sr. Reitor Natalino Salgado aqui e o comprometimento dele conosco!
Somos educados e nosso movimento não é uma baderna. Porém se for preciso gritar, assim faremos.
Avisamos ao Sr. Reitor e a sociedade (como um todo) que estamos a esperar e vamos continuar reivindicando um direito básico: o de aprender com dignidade e em um local adequado e com condições próprias para tal.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
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